sexta-feira, 30 de dezembro de 2016

Acabou, 2016!

2016 foi um ano muito difícil!Muitos acontecimentos, muitas tragédias, muitas perdas.
Alan Rickman, David Bowie, Carrie Fischer, os Chapecoenses, Aleppo e tantas vidas sírias... O impeachment! A crise financeira.
Mas em meio a tanto caos e escuridão, vejo faíscas de luz por toda a parte. E a luz, minha gente, a luz se propaga na escuridão.


2016 também teve coisas boas. Então quero falar sobre elas.
Foi um ano de muitas provações e muitas aprendizagens. Eu amadureci e cresci. Tive experiências de estudo, testei muitas receitinhas, fiz muitas encomendas, fiquei perto de quem me faz bem.

1. Revi muitos amigos, fiz novos amigos, como a Mari do trabalho e o Astor Braz, meu amigo (muito) talentoso. Dá uma olhadinha lá no Youtube :)


Fiz festa surpresa pra BFF com as melhores amigas, deu super certo e foi incrível! \o/

As melhores e antigas amigas: Klarinha, Bibi e Julia, desde 2005 <3 br="">

Amada Elaine <3 br="">

Nina, Mari, Elaine e eu!
Amigas do Bacen, que ficaram pra vida...
2 - Pela primeira vez em 5 anos tirei férias! Não viajei, mas descansei muito e fui ao famoso Festival Medieval de Brasília, que super valeu! \o/

Com minha querida Elaine <3 br="">
3 - Fiz cursos de culinária saudável com a queridíssima Rosana Brum e ainda tive a oportunidade auxiliá-la em sua loja/confeitaria/café que eu amo, a La Brum (CLN 314)

Aprendi tudo isso e muito mais! Coisas sem lactose, glúten ou leite, maravilhoso e incrível!

4 - Tive uma ideia maravilhosa com as irmãs de criar um nome para divulgar doces, sobremesas e cafés em Brasília, que começou com o Instagram @docebrasilia e cresceu para Facebook e blog. Posteriormente conhecemos vários instafoods de divulgação de comida e pudemos perceber que não somos as únicas apaixonadas por comida nessa terra brasiliense.

Segue a gente lá! :)
5 - Fui a eventos de artesanato e gastronomia em Brasília, que em minha opinião tiveram grande destaque cultural esse ano, como as edições do Picnik Bsb, o Festival de Churros, o Brasília Doce, o Festival do Brigadeiro e tantos outros.


6 - Fiz as minhas primeiras encomendas de torta via Luiza Prendada!


7 - Fui ao último aniversário de 15 anos das minhas primas de primeiro grau :O

Prima linda e Padrinho, pai da debutante!


8 - Fiz muitas gostosuras pela Luiza Prendada!
Pizza brownie :O~
Bolo de Cenoura

9 - Tive uma oportunidade incrível e maravilhosa de me reaproximar de uma das maiores paixões da minha vida, que é a minha irmã mais nova, Amanda. 💖 E fomos morar juntas!

10 - Mudei de apartamento, tendo a oportunidade incrível de morar num lugar melhor, maior e que hoje me faz muito mais feliz!

11 - Me aproximei mais da família em geral.

Irmão Felipe e irmã Lillian <3 font="">

12 - Realizei um sonho de ir numa festa de Halloween depois de ano, e ainda criar uma fantasia estilo Santa Muerte/Tim Burton que eu fiquei apaixonada!

Maquiagem principal by irmã Lillian
 13 - Salvei um passarinho pequenininho que saiu do ninho - e sobreviveu!

14 - Usei cropped pela primeira vez! \o/ E cheguei a pesar 64, que espero conseguir de novo haha!

15 - Fui convidada como @luizaprendada para dar uma consultoria de doces na Gamela Biscoitos Caseiros, que deu super certo!
 

Tipo desse bolo churros maravilhoso :D vai lá conhecer!
Fiz encomendas e gostosuras para o natal :)





É isso e muito mais! Gostaria de desejar um 2017 incrível para todos, cheio de realizações e oportunidades!
Feliz Ano Novo!

segunda-feira, 11 de abril de 2016

Adotar é tudo de bom!

Esses dias saí no Correio Braziliense de novo, e gostaria de dividir com vocês o assunto, não o que foi divulgado, mas o meu real depoimento. Falo da real diferença que os bichinhos fazem nas nossas vidas, seja para alegrar mais ainda uma casa, ou para ajudar com casos de depressão, solidão e até transtornos como do espectro autista ou bipolaridade.
Um animalzinho pode mudar tanto a vida de uma pessoa que não se tem ideia do quanto! Seja cachorro ou gato, todos sentem amor, saudades e gratidão.


Sempre gostei de bichinhos. Já tive cachorro, peixe, hamster e até um mini caranguejo, mas era muito criança e não entendia o significado que um animalzinho tem na nossa vida. Depois de adulta, passei por muitos problemas relacionados à crises depressivas e ansiosas. Ânsias de pisciano, ânsias de mim. Hoje faço acompanhamento psicoterápico, mas posso dizer que o melhor e mais "caseiro" remédio utilizado, com doses infinitas de carinho e amor, é a companhia dos meus dois gatinhos.
Há cerca de dois anos, eu ansiava por sair de casa. Sonho de anos, esperei pela hora certa para morar sozinha: um trabalho que me fornecesse a estabilidade financeira e as condições necessárias. Nessa mesma época de "preparação", em um lindo sábado resolvi passear por uma feira de adoção. De vez em quando gostava da terapia de ver animais bonitinhos e fofinhos, mesmo que não fosse os levar para casa. Como já disse aqui em outros momentos, já resgatei gatinhos, me envolvi com algumas causas, e sempre que possível ajudo. Na feirinha, notei uma senhorinha com uma caixa de papelão cheia de filhotinhos felinos. Branquinhos e gordinhos, eles eram a atração de todos. No cantinho da caixa, notei uma "bolinha de pêlos" alaranjada, encolhidinha, e fiquei curiosa em conhecê-la. Foi amor a primeira vista: um gatinho ruivo, magro, doentinho, sem abrir um olho, com feridas no corpo. Eu simplesmente precisava tirá-lo dali, e dar-lhe uma oportunidade de ser feliz. Briguei com meu pai para adotá-lo, mas no fim, meu pequeno acabou conquistando a todos. Foi assim que o Tito chegou na minha vida. 


Tito antes :(
Tito depois! :)
Em seguida, eu saí de casa e fui morar sozinha. Junto com isso, uma série de ansiedades e questões relacionadas a minha vida vieram a tona. Eu precisava amadurecer e aprender uma série de coisas, mas ao mesmo tempo que queria, não estava totalmente preparada para lidar com elas, principalmente a solidão. Apesar da companhia do meu namorado, a minha insegurança era maior, gerando brigas em excesso, pensamentos negativos, crises de choro, autoagressões emocionais. Aos poucos, fui perdendo a vontade de sair de casa, de ver os amigos, de cuidar da minha aparência. Tentava desafogar as angústias na academia, mas não era suficiente, pois eu não estava procurando outras pessoas e outras formas de me sentir melhor, nem mesmo conseguindo colocar meus projetos de vida em prática. A primeira providência foi procurar a psicoterapia, que me ajudou muito e ainda me ajuda a tratar a minha ansiedade. Gente, terapia é tuuuuuuuudo de bom! No início do meu tratamento, comecei a cuidar mais da casa, de mim e do meu Tito, que me acompanhou em todas essas fases, sempre.
 

As vezes a tristeza me tirava a vontade de tudo, mesmo levantar da cama. Ter um bichinho é uma forma de te obrigar a fazer alguma coisa, pois ele precisa ter as necessidades supridas e isso é um estímulo ao ócio da depressão. Tito sempre foi um companheiro fiel e amoroso, e por ser um gato simpático e sociável, achei que buscar por uma companhia felina o faria muito bem.

 

Nem imaginava que o bem maior seria a mim mesma. Decidi adotar novamente quando sentisse que era o momento certo. Acompanhava casos de gatos resgatados, mal tratados, de todos os tipos. Um dia, em uma página de adoção de animais, vi a foto acima: uma gatinha estilo "Frajola", com menos de dois meses, carinha de Batman, resgatada com as irmãs num dia de chuva, procurando por um lar. Meu coração bateu mais forte: fui atrás da cuidadora, mas a gatinha já tinha sido adotada. Por um milagre, o adotante desistiu e ela veio para a minha vida: pequena, meiga e muito carinhosa.

 

A Lily veio no momento em que eu mais precisava. Ao contrário do Tito, que é um companheiro amoroso, porém inquieto em relação a colo, ela é carente e carinhosa, o tempo todo pedindo colo, atenção e tomando a liberdade de me fazer carinho (o famoso "amassar pãozinho" que os gatos fazem). Ela me conquistou, e quebrou o gelo e o muro de solidão que construí a minha volta. Como uma filhinha pequena, o tempo todo necessitada de atenção e amor, a Lily trouxe alegria para a casa e para a minha vida. Ela e o Tito são os filhos que não cresceram na barriga, mas no coração. Filhos sim, pois foram criados desde bebês, fazendo parte da minha vida e dividindo momentos de alegria, tristeza, saúde e doença. Eles sabem quando estou feliz e sabem quando não estou bem, pois ficam mais próximos e atentos. Sou muito grata a eles, que equilibram o meu bem estar e compartilham uma infinidade de coisas boas do meu dia a dia.
Não podemos mudar o mundo, mas podemos mudar o mundo de um animalzinho. Tirá-lo das ruas, dar todo o amor que ele merece e que nós temos dentro de nós e nem nos damos conta.
Adotar, um ato de amor. Um ato de humanidade, de caridade e bondade. Minha amiga Paula Leon  (instagram @adotarumatodeamor e @paulinhaleonfotografia) criou o projeto sob o título em destaque a fim de registrar pessoas que adotaram bichinhos como parte da família e a contar suas histórias, de forma a incentivar as outras pessoas a adotarem animais também. Adote! Desabandone! Eu garanto, vale a pena para a vida inteira!





terça-feira, 5 de janeiro de 2016

2015: Fim de Ano

2015 chegou ao fim de um jeito bastante inesperado para mim. Após 6 anos sem férias, esperei ansiosamente por um recesso de fim de ano. Consegui comprar de última hora passagens para passar alguns dias no Rio de Janeiro. Eu teria o Natal, a viagem e o Réveillon para aproveitar! Entretanto, o destino, cruel ao meu ver, me deixou doente antes de tudo isso. 
Foi tão frustrante! A garganta inflamou com tudo! Traqueíte, faringite e um pouco de rinite. Uma ida ao médico. Antiinflamatório, analgésicos. Tosse quase tuberculosa. Um Rio de Janeiro quente e lindo pela frente, e uma menina adoecida e louca para passear. Nada de melhorar. Duas idas ao médico. Antibiótico, corticoide, analgésicos. Tosse piorada, seca, alta, desesperada. A garganta não aguentava mais tossir. Eis que surge a questão: e se essa tosse for alérgica? Antialérgico. Começou a fazer efeito!
Após 10 dias doente, passados Natal, viagem e Ano Novo, enfim começo a melhorar. Hoje minha garganta está machucada, a voz ainda sai rouca, e o que mais me incomoda é uma dor que nunca achei que fosse sentir na vida: uma distensão do músculo abdominal, provocada por tosse forte. Já viram isso? Estiramento de músculo de tanto tossir! Foi um fim de Ano bastante conturbado. Mesmo assim, pude ver a família. Meu irmão de Floripa, João, veio celebrar conosco. Passei Natal com a família do namorado e depois com a minha mãe. Ano Novo passei com os meus dois irmãos.

Sobre a minha viagem... Gostaria de ter feito mais. Ter ido ao Jardim Botânico, Bondinho, praia. Mas minha saúde frágil não permitiu. Ao menos pude tomar deliciosos cafés na Starbucks, os quais não consigo compreender por que ainda não vieram para Brasília, passear no Botafogo Praia Shopping, um Shopping de escadas com uma série de coisas bonitas, passear no Shopping RioSul, conhecer o famoso Museu do Amanhã (cuja fila de duas horas de espera não compensa a belíssima exposição), passear pelo Shopping da Tijuca, ver os amigos Lucas e MareLINDA, assistir Star Wars (que eu adorei!) e claro, estar em companhia do meu digníssimo namorido, que esteve firme e forte ao meu lado, me acompanhando onde foi possível e saindo às 2 da manhã na rua atrás de um xarope antitussígeno que freasse minha tosse alucinada e me deixasse dormir em paz.

Fui à praia de Ipanema, mas nem pus os pés na água T_T

Pergunto-me: por que fiquei tão doente? Um ano de hábitos saudáveis e pouco ou nenhum episódio de enfermidades, e chegando ao fim, adoeço. Como disse a minha psicóloga uma vez, "é o meu corpo me obrigando a descansar". Sei que algumas vezes "forcei a barra", sabendo que eu estava cansada demais e mesmo assim me obrigando a fazer as coisas. Todos nós temos um limite, mas é difícil saber quando chegamos a ele. Tem gente que "psicossomatiza", tem gente que surta, tem gente que adoece. Eu peguei uma baita tosse! Mas enfim, está passando, e vai passar.
Isso me fez pensar um pouco sobre as coisas que tenho feito, para onde tenho direcionado as minhas energias. Decidi que devo mudar um pouco as direções, tentar algumas coisas, resgatar outras. É necessário nos permitir momentos de descanso e de prazer. Quando fazemos coisas que gostamos, também descansamos, espairecemos. Por isso também fiz minhas reflexões das coisas que me acalmam e me enaltecem, num devaneio anterior. Sugiro de coração a todos, que também o façam.

A mim mesma, prometo que 2016 será melhor nesse sentido.

Fico lisonjeada de receber visitas em meio a meus devaneios aleatórios. Desejo a todos um excelente ano, que tenha rumos melhores para a política e a economia do Brasil, como também para paz mundial. Que 2016 seja benéfico e favorável para a realização dos planos e das surpresas de todos.

Navegadores antigos tinham uma frase gloriosa:
"Navegar é preciso; viver não é preciso".

Quero para mim o espírito [d]esta frase,
transformada a forma para a casar como eu sou:

Viver não é necessário; o que é necessário é criar.
Não conto gozar a minha vida; nem em gozá-la penso.
Só quero torná-la grande,
ainda que para isso tenha de ser o meu corpo
e a (minha alma) a lenha desse fogo.

Só quero torná-la de toda a humanidade;
ainda que para isso tenha de a perder como minha.
Cada vez mais assim penso.

Cada vez mais ponho da essência anímica do meu sangue
o propósito impessoal de engrandecer a pátria e contribuir
para a evolução da humanidade.

É a forma que em mim tomou o misticismo da nossa Raça.
(Fernando Pessoa - Navegar é Preciso)