terça-feira, 13 de janeiro de 2009

A nossa história.




Hoje eu quero falar de uma pessoa querida. Pessoas queridas nós temos várias, mas sempre há aquelas mais especiais, aquelas de que lembramos com um sorriso de uma memória preciosa, e de uma forma que faz tão imenso o sentimento, que ele corre pelo corpo todo, arrepiando cada célula, até transbordar em forma de lágrima ou de saudade.
Minha essência humana é a mesma de todas: Eu amo. E acima disso, eu sinto saudades. Muitas e muitas saudades. Dos amigos, da família, daquele professor que me deu tanta força. E neste dia tão especial venho falar de uma pessoa que fez e faz uma mudança significativa em meus dias de vida.
Marco. Marco Matheus...Como é estranho dizer o seu nome! Acabei me acostumando a chamá-lo de tudo, de "ei", de "você", namorado, lindo, bichinho. Essas coisas de garota apaixonada. Mas, não me importo, você me atende mesmo!
O engraçado é que eu jamais, jamais sequer cogitei que ficaríamos juntos. Na sétima série, eu era completamente apaixonada por ele (ah, aqueles olhos verdes...), mas não tinha a menor maturidade para tomar alguma iniciativa - Sabem como é, aquela fase aborrecente em que ficamos pessimistas com tudo...Mas ao menos plantei e cultivei a nossa amizade, que perdurou por todos esses seis anos...
Entretanto, um dia terminamos a oitava série, e cada um seguiu um rumo diferente. Eu fui para uma escola, você para outra. Eu fui para um mundo, e você para outro. Fomos viver a nossa vida, como deve ser feito sempre. Nos falávamos menos, ele parou de aparecer de surpresa na minha casa, e eu mudei de casa. Nos encontrávamos de vez em quando naquele messenger, onde trocávamos singelas palavras filosóficas ou aleatórias, umas duas vezes cheguei a te encontrar vagando pela W3 Norte, e assim se resumiu o nosso enlace. Mas o importante é que ele não se desfez, não importando o que passávamos em nossa vida.
E então, exatamente a um ano atrás, algo aconteceu. Um dia antes nos encontramos no msn, e por um breve acaso eu te disse que iria estar naquela casa que morava antes, no dia seguinte. Faltavam três dias para o meu segundo vestibular, e marcamos de nos encontrar. Um pouco temerosa, eu fui. E então, no dia 16 de janeiro de 2008, te reencontrei na frente da sorveteria Palato - depois de tanto tempo! Como você estava diferente...
Conversamos por horas. Horas e horas seguidas, eu tagarelava sem parar, me sentia nervosa por estar com você de novo, e nem raciocinava direito sobre os meus assuntos aleatórios (você devia estar me achando uma doida!). Aí de repente, por entre as conversas, você quis me abraçar. Que susto! O que foi aquilo? Eu fiquei confusa. Comecei a procurar mais assuntos para falar, e então fomos parar em "massagem". E você resolveu me fazer uma. Ai, é tão bom! Me senti tão relaxada, fui me soltando, me soltando...Quando fui olhar para você, você me beijou. Estava a mil por dentro, vários pensamentos assolavam a minha cabeça, mas era tão repentino e inesperado, que me deixei levar, e aproveitamos a compahia um do outro durante a noite toda, até o sol raiar (como não costumo fazer isso, fiquei com adrenalina a mil!).
A história é o depois. E agora? Que que eu faço? O vestibular né! Resolvi não pensar nisso no momento, é hora de me concentrar! No domingo, assim que terminei minha prova, fui checar meus e-mails e lá estava um seu, dizendo apenas "E então, como eu faço para lhe encontrar novamente?" Ah, que alegria! Fiquei eufória como criança quando ganha alguma coisa. Mas eu viajaria na manhã seguinte, portanto respondi o e-mail avisando. E passamos a semana toda trocando e-mails todos os dias. E eu ia ansiosa até o saguão do hotel, esperando pelos seus e-mails na minha Caixa de Entrada (Às vezes até morria de raiva, eu escrevia um e-mail enorme tagarelando que só, e ele respondia algo objetivo, pequeno e direto). No dia em que voltei, ele já queria me ver!
No nosso segundo encontro, eu pensava "como devo comprimentá-lo?", mas ele já me deu um "oi" em forma de beijo, o que para mim já disse tudo. E daí em diante...Não nos separamos mais.
Ele me pediu em namoro no dia 30 de janeiro, mas gostamos de contar a partir do dia 16, porque foi o dia em que tudo começou de verdade. Mesmo sabendo que eu faria o cursinho e não teria muito tempo para outras coisas, ele persistiu. Enfrentamos um montão de coisas juntos, aos poucos ele se abriu e me mostrou quem ele realmente era, assim como eu. E então, nos conhecemos de verdade, a família, a história, os gostos, os sonhos, os medos, os desejos. E quanto mais ficávamos juntos, mais vontade tínhamos de o fazer.
Ah, mas é claro que "nem sempre são arco íris e borboletas, é o compromisso que nos leva adiante" . Brigamos muito, choramos muito, rimos muito, fizemos de tudo! E construímos lembranças lindas, lembranças tristes, experiências maravilhosas, enfim. Tinha dias que eu ficava louca da vida no cursinho. queria desaparecer do mundo, tinha em mente as piores coisas, ficava pessimista mesmo, imaginando que ia fracassar e que tudo ia dar errado. Mas nessas horas, uma simples mensagem no celular, um simples bom dia, parecia reconstituir tudo. Eu sou necessária. Força, Luiza!
Isso nos dias em que ele não aparecia lá, e fugíamos para um prédio, parar amar e sorrir. E também as vezes que eu aparecia em sua porta, pulando em você como uma criança desesperada.
Acabou o cursinho, acabou o vestibular. Como você me deu força! E ainda por cima, no dia do resultado, estava lá, viu meu nome e ficou esperando eu chegar. Me mostrou o meu nome, me abraçou e afagou as minhas lágrimas de alívio e felicidade, me falou para ir comemorar, me abraçou toda suja de ovo, tinta e farinha, comemorou comigo. Obrigada, muito obrigada por tudo!

Bom, o que eu quero dizer é que você fez parte de um momento muito importante da minha vida, e continua fazendo de vários, e faz vários momentos importantes, e torna tudo mais e mais bonito! Tudo parece mais belo, mais vivo, mais saboroso (que nem o pão de mel da Broklook ou aquele pedação de pizza, do Rei da Pizza!).

Uma coisa relevante no nosso relacionamento é que nós nos baseamos muito na compreensão, na coerência e na sinceridade. Mesmo quando nos chocamos, sabemos conversar e nos entender, sempre achando um jeitinho para mantermos o equilíbrio.
Muito obrigada pela vida maravilhosa que você me proporciona meu amor, obrigada pelo seu amor, pela sua paciência, pela sua cumplicidade, amizade e carinho incondicional.
Eu te amo, meu amor, com toda a amplitude que essas três palavrinhas possuem. E digo aqui em meus Devaneios Aleatórios, para todo mundo saber sobre a mão bondosa que me protege e me afaga, o coração bonito que guarda a imensidão dos oceanos, os olhos verdes que me fascinam (eu poderia ficar horas olhando para eles), o carinho cálido que me aquece nos dias frios e me traz os sorrisos mais resplandescentes, e tanto, tanto, tanto mais!
Você é maravilhoso, muito obrigada por esses lindos 365 dias, e por todos aqueles que ainda construiremos juntos.

Feliz Aniversário para Nós!

Que possamos trilhar nossos caminhos lado a lado, com a paz em nossos corações, a harmonia em nossa compahia, a felicidade em nossas almas e aquela alegria de viver. Estamos sempre crescendo, aprendendo e se desenvolvendo, e sou eternamente grata por vivermos isso em união e compartilhamento. Eu te amo!

"Eu sem você
Não tenho porquê
Porque sem você
Não sei nem chorar
Sou sombra sem luz
Jardim sem luar
Luar sem amor
Amor sem se dar...

Eu sem você
Sou só desamor
Um barco sem mar
Um campo sem flor
Tristeza que vai
Tristeza que vem
Sem você meu amor eu não sou ninguém...

Ai que saudade...
Que vontade de ver renascer nossa vida...
Volta querido
Os meus braços precisam dos seus
Teus abraços precisam dos meus...

Estou tão sozinho!
Tenho os olhos cansados de olhar para o além...
Vem ver a vida,
Sem você meu amor eu não sou ninguém!"

segunda-feira, 5 de janeiro de 2009

Restrospectiva 2008



Eu gostaria hoje de relembrar um pouquinho do meu ano de 2008, para registrar algumas coisas, assim como fiz na passagem do ano de 2007.
Foi um ano muito importante para mim. Já o comecei gripada, reencontrei o Marco, um amigo que conheço há cinco anos, e que veio a se tornar um homem muito importante em minha vida a partir do dia 16 de janeiro; Fiz o meu segundo vestibular, e não me senti nem um pouco preparada. Em seguida, viajei para Caldas Novas, para tentar relaxar um pouco nas águas termais. Foi maravilhoso, passei dias revigorantes em um hotel japonês chamado Taiyo, e cheguei à uma conclusão com o meu pai: Me matricularia em um cursinho para tentar novamente.
Retornando à Brasília, me matriculei no Dínatos, um cursinho que fez uma diferença enorme na minha vida - tanto pela estrutura quanto pelos professores, monitores e materiais. Passei um semestre inteiro acordando as seis horas da manhã e voltando em casa pelas nove da noite - cerca de cinco horas de aula, uma hora de almoço e mais 8 de estudos no cemitério (sala com cabines individuais). Confesso que não foi fácil, às vezes sentia uma pressão horrível, como se a universidade fosse algo inalcançável, como se fosse impossível aprender tanta coisa em um tempo tão pequeno! Às vezes consegui me dar uma folga, em ocasiões especiais, como o meu aniversário, aniversário de amigos importantes (os aniversários da Klarinha, da Bibi e da Taty foram incríveis!) e o famoso Kodama de Brasília (Evento de Anime e Mangá). Mas enfim, no meu período de vestibulanda eu tive ajuda de pessoas maravilhosas, e uma muito importante que eu gostaria de citar é a do professor Neto, que me apoiou e me motivou a estudar e continuar dando o meu melhor (Sou tão grata a ele que continuo retornando naquele cursinho especialmente para cumprimentá-lo!), além dele, mantive conversas maravilhosas e filosóficas com o Raimundo e Ismael, e os monitores Padilha, Phúblio e Carol! Agradeço muito a todos! E também à minha irmã Lillian, que me ligou várias vezes para se certificar de que eu estava bem. Também fiz um monte de amigos, Karen, Leonardo, Tamires, Natália e Paulo, este companheiro de ralação e amizade.
Mas além dessas pessoas maravilhosas, tive um grande suporte do Marco. Dias de desespero, de saudade da vida e de todos, de medo de fracassar, de qualquer coisa, ele estava presente, me ligando, aparecendo de surpresa ou mandando um monte de mensagens carinhosas no celular. Em especial, meu namorado me deu grande força, a força que eu precisava para buscar a minha própria força. (Obrigada amor, você me ajudou tanto!) E deu resultado. Fui aprovada para o curso de Pedagogia na Universidade de Brasília (UnB) , e fiquei muito feliz e realizada.
Nas férias de julho, fui visitar a minha avó Therezinha, no Rio de Janeiro, nove dias de muita paciência - Eu a adoro, ela possui 81 anos muito bem vividos, sem rugas ou marcas de velhice, está sempre rindo e brincando, porém fala tanto que ficamos sem sossego! Lá encontrei a minha querida amiga Mare , que me proporcionou um dia lindo! Voltei e passei dias maravilhosos em compahia do meu namorado, onde cultivamos juntos um amor sincero e imenso, aprendendo a compreender e confiar um no outro.
Comecei minhas aulas na UnB. Sou uma caloura, não sei nada! E agora? Aonde ir e o que fazer? Quase que perco minha matrícula nas matérias, não sabia de nada. Mas no primeiro dia de aula, até que consegui me localizar bem. A primeira semana foi mais uma recepção de calouros, por isso não compareci muito - E consegui fugir do trote! Já me bastou o banho de tinta, farinha e ovos que levei no dia do resultado do vestibular...
O início verdadeiro das aulas foi ótimo - já comecei dando o meu melhor, lendo tudo que foi indicado e enchendo o meu caderno de anotações - que sempre me foram úteis. Tive aulas maravilhosas, até com direito a lanchinho e confraternizações, e tive aulas que me deram sono, e que me deram medo. Almocei no Restaurante Universitário, comendo muitas vezes coisas que não me faziam o menor sentido (Tipo um omelete vegetariano sem ovo). Fiz grandes amizades, em especial com uma caloura bem novinha, que entrou aos dezesseis anos na universidade. A Luana fala que nem a minha avó, mas sua compahia é a mais fiel e carinhosa, construímos boas lembranças juntas - e ainda não se comparam com as que ainda virão! Durante o semestre, participei de uma Semana de Extensão, e aí conheci uma área que me interessou demais, a Pedagogia Hospitalar, que por enquanto pretendo levá-la adiante em meus planos universitários.
E o namorado nisso tudo? Ah, se matriculou em um cursinho também, e está dando o melhor dele para ingressar na UnB, em um curso que ele decidiu depois de tantas dúvidas. (Tenho certeza de que dará um biólogo maravilhoso meu amor! ) Mas de qualquer forma, recebi visistas surpresas na universidade, além de encontrá-lo no fim de semana ou em momentos de apertos saudosos.
Ah, como posso me esquecer!? Quando entrei de férias do cursinho, recomecei o meu cooper - só que dessa vez firme e diário, acompanhado de exercícios em casa. E viciei de verdade, a um ponto que eu me sentia com peso na consciência nos dias em que não corria. Todo mundo nota a diferença em mim, a disposição e a estética são completamente outras!
Fim de ano começa a vir...Nossa, quantos trabalhos! Portfólios, relatórios, seminários, provas, livros pra ler...Fiquei doida! Mas dei o meu melhor e tive notas merecidas no fim.
Nessa época eu já começo a ficar mais sonhadora, chegam as festas de fim de ano e a cidade fica toda bonita, me divirto montando árvore de Natal com a minha irmã, e é nessa época que chega de Manaus a minha irmã Lillian, e do Rio a minha avó, para o Natal. Além disso, estão na cidade primos e primas que não vejo a muitos anos!
Pronto, toda a família está aí! Cozinhamos, bebemos, dançamos músicas dos anos 80, 90, atuais...Cantamos no karaokê até músicas japonesas! Brindamos o fim de o ano e o início de outro. Não conseguimos ver os fogos porque a cidade estada completamente lotada.
O ruim é ter que limpar tudo depois...E não é que eu acordei bem disposta pra fazer isso? Pronto, vou começar agora um novo ano cheio de lembranças gostosas e aquelas que eu ainda vou construir.

Gostaria de ter feito mais algumas coisas. Confesso que fiquei afastada de muitos amigos, mas estamos seguindo a nossa vida cada um, dando tudo aquilo que podemos dar. Quero que saibam que não esqueci ninguém, meu coração é enooooorme e tem espaço pra todo mundo!

Taí, minha retrospectiva 2008. Virando a página...!